ࡱ;    !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ[\]^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz{|}~Root Entry   FMicrosoft Word-Dokument MSWordDocWord.Document.89qDyK yK ^http://www.faced.ufba.br/~bonilla/artigojb.htmOh+'0P p' [ddPadroA$$a$1$ *$/B*OJQJCJmHsHPJ^JaJ_HtHnHbbTtulo 19@& & F^]`$dh$a$1$7$5\~~Ttulo 2C@& & F>^>]`x$$a$1$ >7$OJQJCJ5^JaJBA@BAbsatz-Standardschriftart<<WW-Fonte parg. padro>>WW-Fonte parg. padro1LLCaracteres de Nota de RodapH*N!NWW-Caracteres de Nota de Rodap@W1@ Mais nfaseB*OJQJCJmH sH 5\A\ WW-Caracteres de Nota de Rodap1 EH mH sH HQH Caracteres de Nota de FimH*JaJWW- Caracteres de Nota de Fim<Uq<Link da Internet B* ph>*D&Dncora de nota de rodapH*>*>ncora de nota de fimH*XXTtulo Principal x$OJQJCJPJ^JaJ8B8Corpo do texto x"/"Lista^JFF WW-Legenda xx $CJ6^JaJ]$$ndice $.. 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Castro, Uarison Barreto, Vincius Silva  Resumo: A sociedade contempornea, em seu estado de desenvolvimento, nos indica novas relaes com o saber, com as tecnologias e com o mundo, que apontam a necessidade de ressignificarmos as relaes entre as pessoas e repensarmos a produo de conhecimento. Na educao, isto nos sugere uma nova funo para a escola: ela seria um mote para apropriao de informaes e produo de conhecimentos em aprendizagem cooperativa. Como os conhecimentos nunca so construdos isoladamente, a formao no indivduo se d pelo entrelaamento entre as significaes criadas pela relao do indivduo com o mundo, com as pessoas, com as coisas. Pensando nesta apropriao entrelaada com o coletivo em que cada indivduo vive, nos propomos, em uma disciplina da Faculdade de Educao (UFBA) a vivenciar uma construo coletiva. Partimos do questionamento sobre  Qual o papel do conhecimento na sociedade contempornea? , o que gerou discusses, pesquisas no ciberespao e construo em lista de discusso, extrapolando o espao-tempo da sala de aula. Vimos que, mais importante do que o produto final foi o processo, pois, afinal, foi este que desencadeou a aprendizagem e as significaes. Assim, criou-se um livro virtual com a construo textual coletiva e o relato de cada participante sobre a execuo da atividade, publicizando as significaes particulares desta vivncia. Emergiram dificuldades diversas que refletiam o contexto da proposta, nos indicando falhas, apontando para ressignificaes e novas construes. Esta experincia nos mostra a necessidade da Escola reconhecer sua nova funo na sociedade contempornea, possibilitando construes coletivas, na diversidade, e a aprendizagem cooperativa. A educao s ter um sentido social se considerar o local inserido em um global, onde todos tm direito ao exerccio pleno da vida e da construo do conhecimento. Palavras-chave: :Aprendizagem cooperativa, construo coletiva do saber, tecnologias na educao Sociedade complexa: conexes O mundo contemporneo muda to rpido que muitas vezes nossa capacidade de percepo no capaz de acompanhar. um sistema vivo, fluido, cujos componentes esto inter-relacionados, nem de longe parecido com a concepo cartesiana de produo e gesto de conhecimento. Esta crise na percepo cartesiana coloca em xeque a relao com o saber, a organizao dos sistemas educacionais, a relao entre as pessoas e a formao do conhecimento. Vivemos tenses que nos fazem questionar as formas de construo e transmisso do conhecimento. Alves (2002, 114-117) nos indica, por exemplo, que o capital e o trabalho esto invertendo as direes assumidas pelo movimento Taylorista-fordista-keynnesiana, apontando para relaes muito mais fluidas, horizontais, criativas e coletivas. Emergem novas cincias de ponta, como a comunicao, a engenharia gentica, os estudos sobre cidades, que so construdos no em uma lgica disciplinar, ordenada, linear ou hierarquizada, e sim em uma lgica de rede, onde nenhum saber determinado a priori. Esta construo em dilogo abre espao cada vez maior para a subjetividade em um lugar onde a cincia s valorizava a racionalidade. A subjetividade se expressa nas criaes dos sujeitos individuais e coletivos, uns e outros se desenvolvendo e desenvolvendo conhecimentos em extensas e poderosas redes de contatos, comunicao e informaes, transformando os sujeitos em criadores que atuam alm da passividade e da disciplina. Isto vai de acordo com o que Lvy (1999a, 157-167) nos coloca como uma mutao contempornea da relao com o saber. Aumenta progressivamente a velocidade de produo e renovao de saberes, em um saber-fluxo, onde as competncias adquiridas no incio do percurso profissional de uma pessoa estaro obsoletas no fim de sua carreira. O trabalho muda, sendo valorizada cada vez mais a transao de conhecimentos. Mudam inclusive algumas funes cognitivas humanas, como a memria, a imaginao, percepes, raciocnios, onde as tecnologias favorecem novas formas de acesso informao (navegao), novos estilos de raciocnio e de conhecimento (simulao),  que aumenta o potencial de inteligncia coletiva dos grupos humanos. Lvy (1999b) tambm aponta que, intimamente ligados s comunidades virtuais, grupos humanos aproximam-se, por um ideal coletivo inteligente, de forma mais imaginativa, mais rpida, mais capaz de aprender e inventar. Para isto, as tecnologias seriam um suporte estruturante deste fenmeno complexo e ambivalente, forneceriam um ambiente propcio. Ao mesmo tempo em que apresenta um aspecto participativo, socializante, descompartimentalizante, emancipador, a inteligncia coletiva acelera o ritmo da alterao tecno-social, uma mutao que j est em curso. A escola, instituio que transmite informaes e produz conhecimento, se v imersa em um contexto onde a educao tradicional, cartesiana, hierrquica e disciplinar no suficiente para a formao dos sujeitos. Pede-se que repensemos a funo da escola, do professor, dos currculos. Se pensarmos em uma escola que d espao para relaes no verticalizadas, que reconhea que os alunos tm saberes importantes e que devem participar dos processos de ensino e de aprendizagem, no teremos ento o professor como apenas um  contador de histrias , mas sim um profissional que promove relacionamentos horizontais, no lineares e no hierrquicos entre os sujeitos deste processo e destes com o conhecimento. Portanto, a escola passaria a ser um mote para apropriao de informaes e produo coletiva de conhecimentos. Dessa forma, a formao dos sujeitos no se daria isoladamente, e sim pelo entrelaamento entre as significaes criadas na relao do indivduo com o mundo, com as pessoas, com as coisas. Nesse contexto, vamos estabelecendo novas relaes com os saberes, com as tecnologias e com o mundo, que nos levam a ressignificar as relaes entre as pessoas e repensar a produo de conhecimento. Nessa reconfigurao espao-temporal, questionam-se os processos educacionais transmissores e indica-se como cada vez mais promissora a aprendizagem cooperativa. Uma vivncia de construo coletiva de saberes Pensando nesta apropriao entrelaada com o coletivo em que cada indivduo vive, nos propomos a vivenciar a construo coletiva de um texto. Esta proposta foi efetivada na disciplina Introduo Informtica na Educao (EDC266), oferecida pela Faculdade de Educao para os cursos de Licenciatura da UFBA. Partimos de informaes da mdia (Cabral, 2005; Graa, 2005) que abordavam os nveis de instruo de pessoas que ocupam cargos de alto poder na sociedade, questionando  Qual o papel do conhecimento na sociedade contempornea? . Estas informaes foram entrelaadas com as vivncias singulares dos participantes da disciplina e informaes de literatura da rea (Pretto e Bonilla, 2001; Lvy 1993; Lvy 1999a, Lvy 1999b). A partir do debate, os alunos foram estimulados a trocar impresses e construir o texto coletivamente. As trocas ocorreram em uma lista da discusso criada para a disciplina. A finalizao do texto foi realizada em sala de aula. Criou-se, pelo Portal Educarede (www.educarede.org.br), uma  Oficina de Criao com o objetivo de produzir um  Livro Virtual . Nesse ambiente foi publicada e esto disponibilizados a produo textual coletiva e os relatos e impresses dos agentes do processo sobre a execuo da atividade. A oficina teve o nome de  Construo Coletiva do Saber . Vejamos ento o texto que foi produzido pelos alunos. Papel do Conhecimento na Sociedade Contempornea Introduo A tecnologia da informao tem se desenvolvido de forma surpreendente nas ltimas trs dcadas. Os computadores pessoais deixaram de ser um sonho para se transformar em algo presente na vida das pessoas. Junto com isso surge a Internet que transforma cada computador pessoal em um meio de comunicao para a troca de conhecimentos. Esse desenvolvimento todo tem permitido uma mudana importante na forma como a sociedade humana lida com a informao e o conhecimento. O computador conectado em rede permite um rpido intercmbio de um grande volume de informaes. Esse aumento no volume de informaes que uma pessoa capaz de acessar e manipular atravs da tecnologia da informao tem modificado a forma pela qual o conhecimento humano desenvolvido. Sons, imagens e vdeos j esto em formato digital. Isso permite um nvel de manipulao nunca antes imaginado. Esse fenmeno continua se propagando e j existe uma expresso para isso: convergncia digital. Ainda predomina em nossas escolas o modelo de desenvolvimento do conhecimento baseado em uma hierarquia rgida. A tecnologia da informao est permitindo a utilizao de um outro modelo de desenvolvimento do conhecimento humano. A sociedade contempornea, chamada de Sociedade da Informao, na qual pode-se estar includos/excludos, principalmente pelos rpidos avanos tecnolgicos, principalmente no campo da informao e da comunicao de massa, vem criando e potencializando redes informatizadas. Estas redes podem estar a servio das pessoas com deficincia, e, em especial, no campo da educao, onde seu potencial de comunicao pode transpor algumas barreiras impostas aos cidados socialmente segregados. O novo tempo das redes fora do tempo cronolgico revoluciona nossas vidas e nossos coletivos sociais, que se tornam verdadeiras comunidades virtuais, onde circulam desde relaes interpessoais at os grandes dilemas universais ou planetrios, constituindo um novo imaginrio social e coletivo. Este um novo campo de experimentao e de anlise para os que se preocupam com o futuro, principalmente com os usos ticos e responsveis das novas tecnologias. Desenvolvimento dos tpicos 1. PAPEL DA INFORMAO NA SOCIEDADE CONTEMPORNEA A sociedade contempornea, chamada de Sociedade da Informao, na qual pode-se estar includos/excludos, principalmente pelos rpidos avanos tecnolgicos, principalmente no campo da informao e da comunicao de massa, vem criando e potencializando redes informatizadas. Estas redes podem estar a servio das pessoas com deficincia, e, em especial, no campo da educao, onde seu potencial de comunicao pode transpor algumas barreiras impostas aos cidados socialmente segregados. A tecnologia da informao tem se desenvolvido de forma surpreendente nas ltimas trs dcadas. Os computadores pessoais deixaram de ser um sonho para se transformar em algo presente na vida das pessoas. Junto com isso surge a Internet que transforma cada computador pessoal em um meio de comunicao para a troca de conhecimentos. Esse desenvolvimento todo tem permitido uma mudana importante na forma como a sociedade humana lida com a informao e o conhecimento. O computador conectado em rede permite um rpido intercmbio de um grande volume de informaes. Esse aumento no volume de informaes que uma pessoa capaz de acessar e manipular atravs da tecnologia da informao tem modificado a forma pela qual o conhecimento humano desenvolvido. Sons, imagens e vdeos j esto em formato digital. Isso permite um nvel de manipulao nunca antes imaginado. Esse fenmeno continua se propagando e j existe uma expresso para isso: convergncia digital.2. EDUCAO A DISTANCIA A educao a distncia se caracteriza pela separao do professor e aluno no espao e tempo, alm do aprendizado ser realizado mais intensamente pelo aluno e a comunicao entre professores e alunos serem por meio de documentos impressos ou por tecnologia sofisticada. Com o avano dessas tecnologias, os educadores passaram a utilizar ferramentas como: e-mail, internet, audio-conferncia e video-conferncia. Na internet a possibilidade de realizao de cursos distncia com avanados recursos de multimdia cresceu bastante. No projeto de instrues distncia eficientes, devem ser considerados no s os objetivos, necessidades e caractersticas dos professores e alunos, mas tambm os requisitos de contedo e limitaes tcnicas. Os professores precisam utilizar mtodos diversificados nas apresentaes, selecionando vrias atividades entre alunos e professores, escolhendo exemplos e situaes relevantes seus alunos e avaliando o nvel de aprendizado de alunos distncia. O professor no mais o sbio no estgio de fornecedor de um corpo fixo de informaes, ele torna-se um facilitador da aprendizagem por descoberta de seus alunos. H diversas razes para se buscar o ensino distncia: falta de tempo, distncia e finanas, oportunidade de se fazer cursos, oportunidade de entrar em contato com outros estudantes. 3. APROVEITAMENTO NA ESCOLA Em vrias escolas onde h computadores conectados, existe o exercci da integrao. As pesquisas escolares so grandemente enriquecidas pela diversidades de informaes na internet. O aluno tem mais facilidade para buscar informaes que at mesmo seus professores muitas vezes no detm. Alis, a internet pode contribuir para ajudar os professores a serem, cada vez mais, facilitadores de um processo mais independente de aprendizagem de seus alunos e no meros "depositrios do conhecimento".O professor do mundo de hoje deve, na verdade, educar, orientar o aluno na hora de ele se atirar no imenso redemoinho de informaes no s vinda da internet, mas tambm dos meios de comunicao em geral. 4. COMUNIDADES VIRTUAIS Com o avano da tecnologia a comunicao humana comea a atravessar barreiras de espao e tempo e atravs da rede de computadores comeam a acontecer dilogos, expanso das relaes humanas, pois as pessoas comeam a agrupar-se de acordo com as suas afinidades. Ocorre o encurtamento de distncias. No ciberespao elas se organizam de modo gil. Um exemplo dessas comunidades so os jornalistas que se agrupam atravs de um determinado tema em comum e se auxiliam para produzir as informaes. realmente a evoluo dos meios de comunicao para encurtar a distncia entre as pessoas. um fortalecimento dos relacionamentos pessoais e profissionais. Problemas com horrios e mobilidade desaparecem. Elas nasceram e so uma evoluo das j difundidas listas de discusso por e-mail. Ao cultivar uma comunidade voc comea a atrair a ateno de pessoas interessadas no que voc tem a dizer, incentiva discusses e compartilha idias. uma verdadeira dinmica do relacionamento entre pessoas no espao virtual. Para se construir uma comunidade virtual preciso saber por que o site deve existir, quais os benefcios que ele trar as pessoas, por que as pessoas iro se interessar pelo site. Os usurios interessados pela comunidade virtual iro atrair novos usurios. Isso faz com que comecem a chamar a ateno de pessoas com interesses em comum, que se identificam e faro contribuies valiosas, fazendo com que eles voltem ao site. Os usurios assduos costumam assumir tarefas e responsabilidades dentro da comunidade, mantendo a alta qualidade do contedo gerado pelos usurios. Nas comunidades virtuais h a colaborao, descentralizao de procedimentos, integrao entre diversos tipos de usurios. A implantao de uma comunidade virtual deve alm da tecnologia aplicada, olhar com ateno os aspectos humanos envolvidos. Um ambiente virtual deve oferecer aos seus usurios confiana e bem-estar, atravs da usabilidade, designer, arquitetura de informao, dentre outras coisas. As comunidades se baseiam na confiana e na contribuio que cada um traz para elas. 5. INCLUSO DIGITAL A incluso digital um meio de promover e articular a participao das comunidades de carncia socioeconmica na busca de solues aos problemas sociais locais. Ao se desenvolver iniciativas para aplicao de tecnologia na busca de solues para dificuldades locais e ao criar comunidades virtuais para discusso de problemas sociais se valorizada a cidadania. Sendo necessrio trabalhar para que a utilizao das tecnologias de informao seja meio de incluso social, circulao do conhecimento e promoo da democracia. O exerccio da democracia e da cidadania impossvel sem informao e, nesse sentido, as tecnologias de informao e comunicao fazem uma diferena fundamental. No mundo contemporneo, indiscutvel que incluso social e acesso ao conhecimento pressupem acesso tecnologia. preciso criar espaos propcios para o aprendizado de forma a propiciar a capacitao em informtica para a populao menos favorecida. A incluso digital no apenas ensinar a utilizao da tecnologia ou disponibilizar o acesso rede, deve ser feita uma produo de contedos, assim como a formao e capacitao de multiplicadores, criao de redes locais e comunidades virtuais, bem como integrao com poltica pblica e aes de responsabilidade social. Nos ltimos anos, tem sido utilizado aos quatro cantos do mundo a necessidade de se fazer a incluso digital para aqueles indivduos que no tem acesso as tecnologias de informao e comunicao. A incluso digital deveria ser fruto de uma poltica pblica com destinao oramentria afim de que aes promovam a incluso e uma melhor oportunidade a todos os cidados. Diante disso, preciso levar em conta indivduos com baixa renda,com baixa escolaridade e com limitaes fsicas e idosos.Portanto,deveria ser uma ao prioritria direcionada aos jovens e as crianas;pois esses so o futuro da nossa nao. Um parceiro importante incluso digital a educao. A incluso digital deve ser parte de um processo de ensino de forma a promover a educao continuada. Podemos notar tambm que a educao um processo e a incluso digital um elemento essencial deste processo. A incluso digital deveria assciar-se a ONGs, empresas privadas,governos(estadual,municipal e federal),escolas e universiades com o objetivo de promover aes de carter social principalmente para camadas populares da nossa sociedade.6. PROPOSTAS DO GOVERNO PARA A INCLUSO DIGITAL Outros argumentos: O governo por exemplo deveria fazer aes promovidas,tais como: *Disponibilizar acesso a terminais de computadores e correio eletrnico a toda a populao. *Oferecer tarifas reduzidas para sistemas de telecomunicaes. *Doaes de computadores,cursos intensivos, palestras da importncia da informtica no cotidiano,entre outros. CONCLUSAO O constante desenvolvimento de novas tecnologias de comunicao e entretenimento,caracterstica da chamada "sociedade da informao" impe a professores e alunos, a necessidade de uma reflexo sobre os mtodos de ensino e aprendizado. O conhecimento na sociedade comtempornea associada as demandas de novas tecnologias deve ser feito por meio de uma abordagem multidisciplinar,oferecendo ns futuros professores a oportunidade de conhecer e discutir diferentes estratgias de leitura,interpretao e criao de textos em sala de aula.QUADRO 1. Texto coletivo realizado no grupo Emergncias do processo que criam possibilidades Caso pretendamos ir alm da lgica cartesiana de pensar/produzir, precisamos lembrar que no fcil romper com o institudo. Fala-se muito em aprendizagem cooperativa e produo coletiva, que todo saber formado coletivamente, mas sabemos pensar coletivamente? Como se d esse processo? Pensar coletivamente significa considerar a opinio do outro, o contexto, o espao-tempo. Significa estar disposto a confrontar idias, refletir, negociar, fazer, desfazer e refazer, ceder, se impor, criticar e ouvir crticas. Com esta atividade foi possvel notar que ainda pensamos de forma linear, hierarquizada e fragmentada, tal como a estrutura escolar tradicional. Pensamos isoladamente, ou, quando muito, o coletivo a soma de fragmentos individuais. De incio, notamos quatro grandes dificuldades: 1) O tema no partiu dos alunos, foi elencado a partir do contexto (as matrias utilizadas foram da semana da aula  Cabral, 2005; Graa, 2005), mas era alheio vida dos alunos, foi proposto pela professora, assim como tantas vezes fazemos no exerccio da docncia ou vemos os professores decidirem o que interessante para  seus alunos. 2) O primeiro movimento dos alunos, ao ser encaminhada a proposta de produo de um texto coletivo, foi a de dividir as tarefas. Algum decidiria que tpicos seriam abordados e delegaria aos demais as suas contribuies para, em uma prxima aula, costurar os retalhos. No entanto, esta no era a proposta. Eles deveriam expor/socializar o que pensavam e sabiam sobre o tema, discutir, negociar, para ento encaminhar uma idia que fosse coletiva. 3) O terceiro grande embate foi com o ambiente para a produo. Alguns alunos, ao ingressar na disciplina, no tinham sequer e-mail e no participavam de listas de discusso, no conheciam suas dinmicas de funcionamento. Aps a apresentao de algumas possibilidades destes recursos, foi escolhido, em conjunto, que o ambiente utilizado para trocas e a construo seria a lista de discusso. Porm, no conhecer o ambiente, sua lgica de funcionamento e inserir-se no processo foi mais uma dificuldade para muitos. 4) A quarta dificuldade encontrada foi com o prprio processo de escrita. Esta no uma prtica cotidiana de nossos alunos, nem individualmente, muito menos coletivamente. Ento, quando desafiados a escrever, sentem-se impotentes. Podemos perceber essas dificuldades nos seguintes relatos dos alunos: RICA DO COUTO MARTINS Texto coletivo Criado em 05/04/2005 Ol! Essa foi a primeira vez que participei de um trabalho desse tipo. Inicialmente a idia me assustou um pouco, pois no tenho muita facilidade de expressar minha opinio a respeito de determinados assuntos. Pensei em desistir da disciplina, mas depois achei que deveria continuar e enfrentar o desafio. A minha participao poderia ter sido melhor, mas alguns fatores alm dos que j foram citados atrapalharam, como por exemplo o acesso internet que s tenho na faculdade. Como consequncia s me achava participante do grupo na hora das aulas e no ltimo dia onde ns conseguimos de fato formar o texto.QUADRO 2. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede HENRIQUE LUIS OLIVEIRA Texto coletivo O texto coletivo proposto como primeira atividade da disciplina EDC 266, foi uma nova experincia para a grande maioria dos alunos desta discilina.Como j possuia familiarizao com estes recursos no encontrei muita dificuldade na utilizao destes, fato este que facilitou bastante minha participao no texto coletivo.Em relao a participao do grupo na construo do texto esta foi bastante dispersa onde cada um inseria sua idia mas, sem fazer nem acrescentar novas idias ao texto dos colegas ou seja no houve dilogo somente transmisso de idias na rede.No considero isto como fato negativo por se tratar da primeira atividade da equipe.A atuao da professora neste processo foi satisfatria visto que procurou incentivar e fez comentrios s idias explanadas quando da construo do texto.A minha participao foi durante o processo de construo bastante individualizada (como a de todos praticamente) mas, atuante constantemente.A coletividade e participao de todos os componentes da disciplina foi atuante, devido a uma certa "presso" para realizao da atividade no prazo determinado, quando da concluso do texto coletivo.Este grupo com certeza provou apesar das dificuldades que tem potencilidade e capacidade de realizar as prximas atividades com xito. QUADRO 3. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede HILBERTO MELO E COSTA Construo coletiva do texto Eu j tenho algum conhecimento na rea de informtica. Isso facilita as coisas inicialmente. Mas como um trabalho coletivo eu dependo dos outros colegas para continuar. Vou seguindo no ritmo da turma... Contribu efetivamente para o texto final, mas interagi pouco com a turma durante a redao final. Senti que a turma ficou meio solta diante da tarefa a realizar. O pessoal ainda no percebeu o potencial de uso da rede e faz as coisas de forma tradicional, utilizando a tecnologia de forma arcaica. Houve pouco dilogo entre os colegas da turma, com exceo para o ltimo dia. A dificuldade no acesso a tecnologia explica por parte disso. A idia formada um mosaico dos fragmentos de algumas mensagens enviadas para a lista de discusso. Eu achei o processo interessante, mas estou habituado a uma dinmica mais gil. Entretanto, compreendo que a inrcia inicial de meus colegas algo natural.QUADRO 4. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede LGIA BACELAR DA SILVA Relatrio sobre a construo do texto coletivo Tivemos a proposta de ser feito um trabalho em grupo sobre " O papel do conhecimento na sociedade contempornea". Resolvemos fazer esse trabalho atravs de uma lista de discusso na net. A participao era pra ter sido de forma coletiva, mas acredito de por ter sido algo novo para muitos, ou talvez para todos, ficamos mais preocupados com nossos textos e esquecemos dos textos dos outros colegas, fazendo essa unio apenas na aula passada. Nem todos tinham acesso fcil a um computador, podendo apenas fazer a sua participao em sala de aula. Eu participei com alguns te xtos que eu pude pesquisar na net e tentar compreend-los. Houve poucos dialgos e discusses sobre os textos encontrados e colocados na lista. Talvez por ter sido um texto imposto pelo professor, a principio no tenha havido grande motivao, mas acredito que quando fomos pesquisando um assunto que muitos ja ouviram falar, mas no sabiam em profundidade, foi crescendo essa motivao, mas o tempo ficou curto. A idia formada no foi coletiva pq como j havia falado antes ficamos presos aos nossos textos. A construo nos meios virtuais foi algo novo, e por estamos presos a papel e caneta e um contato direto com o colega, criou-se algumas dificuldades para a construo do texto. O professor colocou para ns alguns textos e abordou alguns temas interessantes que poderiam ser discutidos. Acho que foi uma experincia nova pra todos e estou caminhando para aprender um novo mecanismo de como se elaborar um texto coletivo por meios virtuais.QUADRO 5. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede Os relatos dos alunos mostram a importncia, para uma construo coletiva, do envolvimento com o coletivo. Isto remete ao modo como pensamos e estamos acostumados a produzir e tambm ao interesse e motivao que temos em participar da construo. Alm disso, para que os alunos possam construir um texto mediados por uma lista de discusso, necessrio que tenham acesso internet. Na experincia que realizamos muitos s tinham acesso no horrio da aula. Isso altera completamente as caractersticas e pretenses de uma lista de discusso  o envolvimento de outros espaos e tempos interativos. Por que falar via uma lista de discusso e no presencialmente em sala de aula, olhando e ouvindo a voz dos colegas? Tambm necessrio ter o tempo suficiente para as devidas familiarizaes, aprofundamentos, discusses e tudo mais que possa envolver o processo. Este tempo muito particular a cada experincia, variando com as necessidades especficas do grupo, mas como ter esta flexibilidade em currculos que nos engessam dentro de grades, em que temos horrios limitados e uma ementa a ser cumprida? As dificuldades de acesso e o tempo insuficiente foram explicitados pela aluna: GEISEANE DOS SANTOS PEREIRA construo de textro coletivo Referente ao projeto da criao de texto coletivo,houve uma grande discurso referente a tempo de entrega e de como seria feito o trabalho, pois alguns no tinbham acesso a net e s se encontrarian em uma nica aula para determinar o efeito do trabalho como eu por exemplo,foram feitas discursses referente ao texto o que por sinal creio eu que foi um tipo de motivao para todos,foram feitas discursses em sala de aula referente a idias de cada um dos participantes para que da houvesse a construo do texto,por no ter acesso de como tudo estava ocorrendo procurei de forma que no ficasse de fora do assunto ler alguns texto sobre a incluso digital descritos pelos colegas atravs do site o que me levou a tambm est sendo motivada a participar do grupo. por ter sido inseridas idias diferentes creio que houve participao de todos no que se refere a incluso do projeto. referente a esse processo de estudos foi uma forma construtiva de avaliar as idias de todos os cmponentes o que participaram do projeto gerndo discurso de ideias coletivas,por motivo de no ter acesso minha participao foi mnima mais mesmo assim me entendo participante do texto elaborado.QUADRO 6. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede Portanto, uma construo coletiva exige que se assegure condies mnimas necessrias, tais como: motivao pelo tema, familiarizao com a linguagem utilizada, efetivao do coletivo, acesso s tecnologias de informao de comunicao, tempo para familiarizao com o ambiente e para uma produo mais elaborada. Frente a essa configurao lgica e espao-temporal, qual o papel do professor? O que devemos esperar de sua prtica docente? TAS CERQUEIRA E SILVA CASTROTAS CERQUEIRA E SILVA CASTRO Comentrio - Criado em 05/04/2005 A proposta foi de trabalho em grupo, a partir de um texto proposto pelo professor. Alguns fatores atrapalharam bastante o andamento de todo processo: dificuldade no acesso rede, o qual se dava, em grande maioria, apenas na prpria faculdade; o desencontro individual diante da "novidade" que a disciplina nos apresentou, dentre outros. Acredito que, desde o incio, nosso professor no esperou que tudo sasse perfeito e que desse rigorosamente certo. Sinto que fomos expostos, propositadamente, a uma srie de interrogaes do processo com o intuito de nos sentirmos, em primeiro instante, como parte desconstruida do mesmo, para somente ento, j tendo "sentido na pele" as barreiras, podermos trabalha-las com conhecimento de causa. A idia formulada no foi exatamente coletiva, no foi homognea, contudo foi um primeiro passo na caminhada do conhecimento, motivo pelo qual estamos inscritos na disciplina.QUADRO 7. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede O comentrio da aluna evidencia a necessidade de rompermos com a idia de que o professor o detentor do saber. Ele passa a aprender junto, participante do grupo, aprende ao mesmo tempo que ensina, co-autor junto com os alunos. E foi esta a concepo trazida pelo professor nesta atividade. VINICIUS SILVA Eu, Vinicius Santana Silva. Estou cursando a disciplina Introduo a Informtica da Educao com perspectivas de aprender mas um pouco a linguagem da informtica,saber algumas teorias em relao a informtica,como: a incluso/excluso digital. Nas primeiras aulas com a Professora Adriane trabalhamos alguns textos em sala de aula, onde ela passou uma construo coletiva com base nos textos discutidos e nos debates em sala de aula. Essa construo coletiva cujo o tema foi "O papel do conhecimento na sociedade contempornea" se deu em trs semanas com a participao dos colegas presente no dia 31/03/05. Nessa trs semanas houve trocas de informaes, contedos, interao, possibilitando a elaborao do nosso texto. A experincia dessa atividade - construo coletiva, foi muito importante para mim, pois nunca participei de grupos, de aulas desse tipo de interao. Claro que h pontos negativos, como o acesso que deficiente. Mas se todos tivessem acesso a internet seria bem melhor. Mas assim mesmo valeu muito a experincia de uma construo de texto coletivo nos meios virtuais onde todos participaram e cooperaram do mesmo jeito. A professora teve seu papel fundamental na nossa construo, como dando dicas, incentivando os alunos a busca o computador, a fazer leituras de textos, tirando qualquer dvidas, participando do grupo. QUADRO 8. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede Tambm, com esta proposta, conseguimos questionar a perspectiva linear e cartesiana de produo do conhecimento. Porm, o que vemos em vrios relatos, que ainda pensamos de forma linear, aparecendo a seqncia ler, coletar dados, formar opinio e escrever. Afinal, foi assim que a escola,  templo da cpia , nos ensinou a escrever e pensar... um escrever que ainda pressupe o papel e caneta e, quando em grupo, a presena de um aluno frente ao outro. Ento, quando a proposio envolve uma nova forma de fazer educao, natural o surgimento de dificuldades, ansiedades, impasses, estranhamentos. PATRICIA MARIA BATISTA DOS SANTOS Experincia - Criado em 12/04/2005 A experincia de fazer parte desse trabalho foi um pouco difcil devido a alguns fatores como: o tema proposto envolvia um assunto pouco polmico que at ento pelo menos eu nunca havia discutido antes. Os recursos e o tempo disonveis no foram suficientes para coleta de dados e construo do texto. No aconteceu a devida interao entre os particpantes da equipe a no ser nos cinco minutos restantes para finalizao, assim meio que sob presso. A construo foi quase que totalmente virtual, quase que no se utilizou papel e caneta como acontece convencionalmente e como ns estvamos acostumados. Devido a essas coisas acho que podemos sim caracterizar o texto como uma idia coletiva, construdo dentro de algumas condies. E particularmente falando, apesar de tudo gostei da idia, foi uma inovao, sempre bom encontrar um jeito novo se de se fazer algo. QUADRO 9. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede Esse processo uma caminhada, muitas vezes, no fcil. Olhar para o novo com olhos crticos e dispostos a reconstruir o que sabemos requer esforo, mas o resultado, depois de todas as dificuldades, parece ser positivo. Talvez sejam exatamente estas dificuldades que tornam este resultado to positivos... UARISON RODRIGUES BARRETO Texto relatando a experincia da atividade coletiva A inteno do trabalho em coletivo foi muito importante,ainda mais com um tema bastante interessante:o papel do conhecimento na sociedade comtempornea.Um tema amplo e de fundamental importncia para a produo do conhecimento. Diante de tantas divergncias que existiram,eis um grande questionamento:a participao foi coletiva?Primeiro,eu gostaria de deixar bem claro uma coisa.A participao do aluno em desempenhar atividades correlacionadas a reas afins,ser de integral importncia;pois todo o conhecimento assimilado nas disciplinas acadmicas sero futuramente usadas de forma direta ou indireta na vida profissional de cada um de ns.Eu me esforcei ao mximo para participar da atividade coletiva.Li os e-mails dos colegas,pesquisei um pouco sobre o tema e formei uma opinio que visava tanto o meu ponto de vista,quanto dos colegas da ativiade realizada. Apesar da pouca familiarizao com os recursos e equipamentos utilizados na disciplina,tentei me adaptar da melhor maneira possvel diante da construo do texto coletivo. Ainda que existem tantos recursos na informtica e nos avanos tecnolgicos,a construo do texto coletivo foi uma atividade muito difcil de ser realizada.Talvez seja,pela pouca participao da equipe com a utilizao do uso de computadores interligados entre si para trocar informaes a respeito do tema.Acredito que para todos na nossa equipe, existiram as dificuldades,mas tudo acabou bem.Ufa!!!Apesar de tudo conseguimos!!! Bom!O dilogo e a negociao a respeito da construo do texto coletivo foi parcial.Na verdade,a participao virtual infelizmente foi muita pouca pelos componentes da equipe,acredito que seja pela falta de adaptao com os recursos no mbito da informtica aplicada a educao.Porm, nas aulas de laboratrio as idias fluiram melhor,houve discursso sobre as idias,entre outros. O aproveitamento na sala foi a principal ferramenta para construo do texto coletivo.O ideal seria se houvesse uma simbiose virtual diante da equipe;porm sabemos portanto que essa, uma das propostas da disciplina que estamos estudando. O papel do professor foi muito importante.Ele orientou os componentes da equipe a pesquisarem sobre o tema e demonstrou a importncia de se familiarizar com os recursos da informtica aplicada a educao em diferentes aspectos.Alm disso,tentou conscientizar a equipe sobre a importncia que tem uma atividade coletiva na produao do saber.Seja na sua disciplina ou qualquer outra que ajude na produa do conhecimento. Em suma,apesar das dificuldades em relao a adaptao aos meios e recursos que vem sendo utilizados na disciplina,eu tive um bom desempenho na construo do texto coletivo.Tentei formar alguns textos,discutir com os colegas sobre suas idias e a partir da formei minha opinio e meu ponto de vista em relao ao papel do conhecimento na sociedade comtempornea.Ainda que um pouco tmido com a utilizao dos recursos na disciplina,tenho lido muito jornais,revistas cientficas,acesso a internet e outos meios de comunicao em geral. QUADRO 10. Relato do aluno mencionado, disponibilizado na Oficina de Criao do EducaRede Encontramos vrias dificuldades, como o enfrentamento com o novo (as pessoas, os recursos, o assunto, a proposta); o tempo insuficiente para a criao; o acesso internet (ou falta dele); a forma de pensar individual, linear e hierarquizada; a atuao do professor e dos alunos, que se vem questionados quanto a sua atuao na construo do conhecimento. Isto tudo reflete uma sociedade desigual e cheia de excluses, onde o conhecimento instrumento de poder e a escola, com seus currculos em grade e professores que se pretendem detentores do saber, funciona como aparelho ideolgico do Estado, do mercado, de interesses individuais. simples, cmodo e desejvel (para alguns que detm o poder) que aceitemos saberes cientficos produzidos por  seres iluminados como plenas verdades. Isto nos torna seres pacficos e coniventes com o modelo social, escolar e econmico institudo. No fcil sarmos da inrcia estabelecida, mas precisamos atuar como co-autores de uma sociedade mais justa. Neste contexto, as tecnologias, assim como toda forma de conhecimento, uma forma de poder. Precisamos atuar com elas, no contra elas e nem s com elas  difcil e injustificvel fugir das tecnologias, ao mesmo tempo em que no possvel pensarmos que so a soluo para todos os males. Precisamos tambm olhar, de forma crtica, para o contexto, com olhar inquieto e disposto mudana. Esse processo no fcil, no linear, no conclusivo. O texto coletivo, produzido por este grupo de pessoas, tem vrios problemas, discordncias, inconsistncias. Mas ele um processo, pede novos olhares, novas apropriaes e ressignificaes. O texto no o mais importante. O mais significativo foi o processo de sua produo, que levou a vrios questionamentos, discusses, inquietaes. A produo levou ao movimento, quebra da inrcia, o real envolvimento com o contexto. Vivenciamos, na construo coletiva do saber, uma educao com um sentido um pouco mais democrtico: o local inserido no global, onde todos procuram o exerccio pleno da vida e da construo do conhecimento. REFERNCIAS ALVES, Nilda. Tecer conhecimento em rede. In. ALVES, Nilda, GARCIA, Regina Leite. O sentido da Escola. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. CABRAL, Otvio. O efeito Severino Cavalcanti. Revista Veja, Editora Abril  edio 1893, ano 38  n. 8, fev. De 2005. pp38-44. EDUCAREDE. www.educarede.org.br. GRAA, Nilza. Estudar pra qu?. Mural. 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Professora da disciplina Introduo Informtica na Educao (Edc266) da Faced/UFBA; Doutora em Educao pela Universidade Federal da Bahia  Alunos da disciplina Introduo Informtica na Educao (Edc266, 2005.1) na Faced/UFBA, que participaram da vivncia. Todos alunos de licenciaturas da Universidade Federal da Bahia. tv02z>@B~6788> ?(B@BR2SS^"_iiNooLNzúOJQJCJ^JaJOJQJCJ^JaJ>*6]6;OJQJ5^J\ ;5\ CJaJ\CJaJB*phCJ aJ jU0J0J5jU0J0J5jU0J0JmH sH mH sH  mH sH H* mH sH 5 B*ph5\0znptvܾ* B~jlXtvl "^*   DF|(h)j)< =v@x@AAA`AbAAACCxDDE˿˶0J\aJ5mHsHCJaJCJOJQJ0J\5mHsHCJjU0JOJQJ0J0JjUUmH sH OJQJCJ^JaJOJQJCJ^JaJBErFtF0J\aJ5mHsHCJtv4z>u]^]`9$a$1$7$^]`9$a$1$7$^]`9$a$1$7$dh1$7$^]`$a$1$7$^]`$a$1$7$^]`$a$1$7$ dh$a$1$7$ dh$a$1$7$ >@BD~!',r[^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`9$a$1$7$^]`9$a$1$7$^]`9$a$1$7$,36679<ZAt]^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`9$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$ZAA(B@BRR2S4SS^w&$$4g#44 44 &$$4g#44 44 $1$7$$>^>]`x$$a$1$ 7$^]f`fdh$a$1$7$ ^^"_iiiNoPoo]&$$4g#44 44 &$$4g#44 44 &$$4g#44 44 $1$7$&$$4g#44 44 L{s$a$1$7$&$$4g#44 44 $$a$1$7$&$$4g#44 44 &$$4g#44 44 $1$7$ LNzq\\$ ^ ]`$a$1$7$$>^>]`x1$ >7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`9$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$np½{{T&$$4g#44 44 $ ^ ]`$a$1$7$$>^>]`x1$ >7$^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 ½tvܾ{dK>^>]`x1$ >7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $^]`$a$1$7$$>^>]`x1$ >7$^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$*^xaJ^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $^]`1$ 7$$^]`$a$1$ 7$$>^>]`x1$ >7$^j B~jl{dM^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $ ^ ]`$a$1$7$$>^>]`x1$ >7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$lXteN^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $^]`1$7$$^]`<$a$1$7$$>^>]`x1$ >7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$tvln "xa_&^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $^]`1$ 7$$>^>]`x1$ >7$&^]f`fdh$a$1$7$ ^* ,   DF|wu`$^]`$a$1$7$&^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $>^>]`1$ >7$$>^>]`<$a$1$ >7$|((h)j):1L49zcL^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`dh$a$1$7$&$$4g#44 44 $>^>]`$a$1$ >7$9999:;(<<f=D>:?AAA~$a$1$7$$a$1$7$$a$1$7$1$7$1$7$1$7$1$7$1$7$1$7$^]f`fdh$a$1$7$^]`$dh$a$1$ 7$^]f`fdh$a$1$7$ ACDrFtFvF%$a$%$a$%$a$*. 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