Ripe

OFICINA DE GIMP (realizada nos dias 24 e 25 de Novembro de 2008)

A oficina de GIMP realizada no Colégio Odete contou com a participação de Hilton Miranda, aluno da quinta série; Euvania Maria, Lucas, Daiane Souza e Rangel, alunos da sétima e Alfeu Rocha, Édson Carlos, Jaqueline, Jaine e Hanna, estes da oitava. Sendo eles do noturno. Rita e Ariston ministraram a oficina. No primeiro, momento, os monitores se apresentaram, falando do Ponto de Cultura e do Tabuleiro Digital. Em seguida, foram introduzidos alguns conceitos sobre a câmera digital; tiraram fotos dos alunos envolvidos para trabalhar no GIMP. Logo após foram apresentadas todas as ferramentas do Gimp (Editor de Imagem) com demonstrações nas próprias imagens deles. Daí partiram para o trabalho com efeitos, montagens e manipulações de imagens. Em seguida começou a exploração do programa com o uso das ferramentas, mostrando a função de cada uma delas. Já na segunda parte, 25 de Novembro, os alunos foram para o Tabuleiro Digital, colocar a mão na massa, onde eles fizeram as produções com imagens no editor Gimp. O Colega Washington Oliveira me perguntou (Cecílio) quais foram minhas impressões nessa oficina e como é que eu vi o empenho dos alunos? OS alunos demonstraram uma certa tranquilidade no domínio das ferramentas, uma vez que eles já possuem conhecimentos no programa equivalente ao gimp. Nesse meio de negócios das novas tecnologias, tenho a impressão (quase certeza) de que nossos alunos têm mais domínio de computação do que nós, professores.

OFICINA DE AUDACITY (realizada no dia 10 de Março de 2009)

No primeiro momento, houve a integração de novos participantes seguida de alguns comentários da orientadora Rita. Depois das devidas apresentações e explicações dos objetivos da oficina e do projeto RIPE, começamos a aula em si. A orientadora falou dos navegadores da WEB e suas respectivas vantagens; introduziu alguns conceitos do audacity, inclusive como seria feito o download e a instalação do mesmo.

Nesse processo, foi mostrado como utilizar algumas ferramentas do programa citado. Com isso, os alunos ampliaram suas idéias quanto a: Gravar áudio ao vivo de diversos tipos de fontes; mixagem e edição de faixas de áudio, sem limites para o número de faixas, em diversos formatos de compressão, com suporte a edição em copiar e colar e sem limite para o comando desfazer; aplicação de efeitos, distorção, equalização, remoção de ruídos, velocidade e tom de voz. Isso só foi fácil por conta dos conhecimentos e habilidades que eles demonstraram de programas semelhantes.

Além disso, a monitora socializou como o Audacity pode ser expandido com a utilização de recursos na montagem de músicas com intuito de “brincar” com as idéias dos compositores, oferecendo a possibilidade de se criar efeitos novos com uma linguagem incluída no programa. Em outros momentos, houve a discussão de idéias, com todos se mostrando muito interessados a contribuir para o sucesso dos objetivos propostos. O problema foi a configuração do projetor, mas foi corrigido e explicitado pelo Edinho, nosso auxiliar de disciplinas. O computador não iniciava. Mas também foi corrigido o erro. O problema novamente foi a configuração do computador conectado ao projetor em relação ao som e a gravação. Isso tomou bastante tempo. Peço, carinhosamente, à Rita e Ariston que um dia antes das oficinas eles fossem ao local e deixassem a parte de configuração ou outra coisa assim pronta, para que na hora seja permitida a gravação de áudio ou vídeo no computador, pois para essas situações, acredito que nem eu, nem o Edinho, nem os alunos seremos surpreendidos pelo não funcionamento da máquina durante o momento que mais precisamos. O rendimento foi muito satisfatório, com todos participando e ajudando mutuamente. Houve discordâncias, principalmente na turma do matutino, o que mostra um empenho e a vontade de participar. Na turma do vespertino, todos ficaram envolvidos, inclusive dois alunos que ouviam falar do programa pela primeira vez do curso. Porém, às vezes sinto que temos dificuldades em determinar indicadores tecnológicos nos meios educacionais para a qualidade das aulas ou como recursos procedimentais, pois sua linguagem sempre foi mais ligada ao produto de mercado, desempenho de processos individuais. Eu sei que alguns indicadores da área tecnológica podem ser determinados sobre fatores realmente úteis à escola, inclusive voltados para o desempenho dos alunos. E é isso que quero e pretendo com a realização das oficinas no/do Colégio Odete.

OFICINA DE KINO E CINELERRA (realizada no dia 16 de Março de 2009)

O objetivo da oficina era proporcionar um momento de encontro, um bate-papo sobre o papel de cada um dos envolvidos na ECT - criei agora - (Equipe de Cobertura Tecnológica) , para que pudéssemos conhecer o que faz cada uma delas, em que aspecto se encaixam suas habilidades e como interagir para criar um vínculo de comunicação para a articulação de um ambiente mais colaborativo. A oficina foi gravada e o depoimento de apresentação de cada participante está transcrito em material bruto e em arquivo já editado, que logo depois eu (Cecílio) o postarei nos ambientes do projeto. Assim, mesmo os que não puderam participar da oficina terão a oportunidade de ficar ao par do que rolou por aqui. Do mesmo modo, quem esteve presente poderá relembrar o que foi dito e usar este documento como base para futuras produções. Desta feita, Ariston foi o oficineiro. Nos primeiros momentos, houve um bate-papo com alunos: apresentação pessoal, proposta da oficina e apresentação do sistema Ubuntu Linux. Em seguida, tivemos a oportunidade de assistir alguns curtas, discutir linguagem e estética comparando cenários e formas de apresentação de jornais, além de verificarmos as técnicas aplicada na execução daqueles arquivos. Logo depois, conversamos sobre o processo de animação como idéia geral, estudo de personagens, roteiro. Vimos também como transformar uma seqüência de imagens captadas com uma câmera fotográfica digital em um vídeo através dos softwares Kino e Cinelerra. Como Metodologia, diria que foram utilizadas estratégias como teoria e Prática de Câmera; exercícios de enquadramento e movimentos de câmera, como também teoria e Prática de Imagens de cobertura. Vale ressaltar que a oficina é uma forma de exercitar o processo de construção coletiva de uma proposta de trabalho. Tendo isto como meta, percebí que a oficina de vídeo foi desenvolvida no contexto do enfoque participativo, utilizando técnicas de visualização , tempestade de idéias, trabalho prático com fotografias e filmagem. Isso serviu de base para a elaboração do diagnóstico estratégico da(s) próxima(s) oficina(s). Conforme já anunciado em relatos de outras oficinas, é importante ressaltar o empenho de todos os envolvidos com intensa participação no/do conhecimento do programa.

OFICINA DE ROTEIRO DE VÍDEO (realizada no dia 05 de Maio de 2009)

A ECT do Colégio Odete participou no dia 05 de maio de mais uma oficina. Desta feita, foi a de roteiro de vídeo, tendo como aplicador o cineasta Sandoval Dourado. Para tanto, a equipe se reúne na próxima semana para debater as ações que executaremos com a chegada do kit tecnológico, e a partir daí, a idéia é definir as linhas de atuação para a criação de alguns curtas e eventos que a escola venha promover, como também o modo de contribuição para que a missão da equipe seja cumprida. Nos primeiros momentos de aplicabilidade, tivemos a oportunidade de ver as estrutura de um roteiro, discutir idéias básica de documentário, que na verdade se constitui de um projeto, analisando aspectos do curta chamado Patuá, além de verificar as técnicas de elaboração de filmes. Logo depois, conversamos sobre o processo de animação: idéia geral, estudo de personagens e roteiro. Vimos também como colocar uma seqüência de cenas captadas em foco ou detalhe. Pude perceber que a oficina foi aplicada como uma introdução geral à composição de histórias de ficção para registro em suporte audiovisual. Isto é, histórias para serem contadas em filmes ou vídeos. Nesta oficina fomos orientados nas questões básicas da narrativa; da linguagem video/cinematográfica; das estruturas dramáticas; dos personagens, diálogos e funções dramatúrgicas; do roteiro enquanto texto, suas funções, seu formato, sua linguagem e, por fim, em diferentes formas de organizar e entrar no processo de criação e desenvolvimento de histórias.

OFICINAS DE LINGUAGEM E ROTEIRO DE ÁUDIO (realizadas no dia 08 de Junho de 2009)

Muitas vezes o ensino tradicional passa a falsa idéia de que a linguagem é algo repleto de normas que devem ser memorizadas. No entanto, há de se levar em consideração as variações lingüísticas que representam as origens regionais ou tecnológicas. E o professor Tico nos fez vê isso muito bem através de atividades lúdicas, dinâmicas de grupo; música; análise de textos e vídeos. Em contato com os alunos, percebi que a intenção da oficina dentro do projeto, é fazer que os participantes usem a própria linguagem como motivação e mudança para observar que não há somente um único jeito de se expressar, pois no contexto linguagem, existem influências que devem ser compreendidas e corretamente utilizadas em função do contexto com o qual está inserido. Este projeto propiciou aos participantes, por meio da “Oficina de Linguagem”, o reconhecimento e utilização dos diferentes níveis de linguagens e de suas manifestações específicas, no nosso caso, a de tecnologia. Já na oficina de roteiro de áudio, orientado por Wagner Quintanilha, foram criadas algumas condições que nos levassem a conhecer as principais ferramentas e técnicas para gravações e produções de áudio profissional, mesmo sendo amado; vimos o esboço de um roteiro de apresentação de rádio/jornal; técnicas de produção de programa radiofônicos. Além disso, a oficina nos atentou para a produção de programas de rádio e audiência crítica, desenvolvendo as habilidades para elaboração de pautas, pesquisa de informação, redação de textos radiofônicos; realização de entrevistas, edição, trazendo também alguns teóricos que falam da reflexão crítica sobre a mídia; tais como Ferrareto e outros que esqueci os nomes. (Depois eu lembro).

OFICINA DE TÉCNICAS DE FILMAGENS E PRODUÇÃO DE VÍDEOS (realizada no dia 18 de Julho de 2009)

A galera da ECT ( Equipe de cobertura Tecnológica) do Colégio Odete esteve na oficina realiza pelos Cineastas Nicolas Hallet e Simone Dourado de Salvador. Desta feita no Auditório da UFBA. Os orientadores falaram das técnicas de filmagens, criação de vídeos documentários e vídeos ficção, etc. O propósito dessa oficina foi demonstrar as técnicas da representação de imagens, levando aos participantes um conhecimento prático da filmagem, tanto em suas funções como em suas propostas de documentários, curta/longa, filmes comerciais e/ou autorais. Falando em documentário, confesso que tinha que ser daquele jeito bem sistemático com narração, repórter e uma trilha de última geração. Estava enganado, pois os oficineiros mostraram elementos em que nós participantes percebêssemos algo mais. Na verdade eles queriam que saíssemos do tradicional ou convencional e tivéssemos a ousadia de inovar. Essa oficina se destacou pela sua objetividade, dentro do fator tecnológico,pois focou não somente as técnicas de filmagens, mas também simples recursos de iluminação que podemos ter com apenas pedaços de plásticos de cores variadas. Por isso, talvez foi um aprendizado de formação profissional. Quanto à metodologia de filmagem, pensei que era apenas chegar, ligar a máquina e “meter bronca”. Que nada! Além disso, tem-se ainda pesquisa, filmografia, visitações, leitura de mesa, interpretação, relação ator-grupo-diretor-produtor; processo de ensaios, montagem; conteúdo; posicionamento diante das câmeras; intensidade do olhar (principal instrumento de trabalho no vídeo); conscientização de plano, contra plano e ambientação no estúdio.