Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem no caminhar da UFBA: em busca de uma perspectiva interativa e autônoma
Doutoranda:
Nicia Cristina Rocha Riccio
Orientador:
Nelson De Luca Pretto
Ingresso: 2006
HISTÓRICO PESSOAL
- Formação na área de ciência da computação, interesse em educação
- 2003.2 - aluna especial na pós da Faced
- 2004 - PROGED/ISP - Programa de formação contiuada de gestores da educação básica (EAD)
- 2005 - responsável pela administração do Moodle Ufba
- 2006 - ingresso no doutorado
- 2006 - membro da CEAD da UFBA
OBJETO DE PESQUISA
Os ambientes virtuais de aprendizagem na UFBA
Alguns conceitos:
EAD - Educação a distância - é uma modalidade de educação onde o conceito de �sala de aula� é ampliado, com relação a uma não convergência de espaço/tempo dentro do grupo (professores e aprendentes)
EAD online - EAD que faz uso dos recursos da internet.
EOL - Educação online - a educação que faz uso dos recursos da internet; atividades online para as modalidades de ensino presencial, semi-presencial ou a distância.
JUSTIFICATIVA
Relevância teórica
O projeto pretende contribuir para a pesquisa na área de ambientes virtuais de aprendizagem de forma que sua apropriação pelas instituições de ensino possa caminhar numa perspectiva de interatividade e autonomia - aspectos entendidos por nós como fundamentais para uma formação crítica.
Relevância prática
Contextualização:
- A UFBA está num estágio embrionário no que se refere à EAD
- As diversas iniciativas isoladas
- A participação da UFBA no contexto da EAD no Brasil (UAB)
- O crescente uso (apropriação?) dos ambientes virtuais de aprendizagem na UFBA
- As atuais iniciativas da administração central (Plano institucional de EAD, CEAD, UAB)
OBJETIVOS
Geral
Investigar sobre o uso de ambientes virtuais de aprendizagem na UFBA em busca de estratégias que favoreçam a interatividade e a autonomia. Estes dois aspectos (interatividade e autonomia) são aqui entendidos como fundamentais para a construção de uma nova educação que não somente seja potencializada pelo uso das tecnologias, mas que tenha como principal desafio a formação de sujeitos críticos e ativos no contexto da cibercultura.
Específicos
- estudar as características da cibercultura, em especial as relacionadas com interatividade e autonomia;
- analisar as (algumas) iniciativas já existentes no uso de ambientes virtuais na UFBA, focando no nível de interatividade e autonomia;
- investigar aspectos que favoreçam a interatividade e a autonomia em algumas situações de uso de ambientes virtuais na UFBA;
- a partir das informações pesquisadas, construir colaborativamente com os co-pesquisadores estratégias para a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem na UFBA, numa perspectiva interativa e autônoma.
PROBLEMA
O problema da pesquisa reside na identificação de que elementos favorecem uma prática pedagógica pautada na interatividade e na autonomia enquanto utilizando ambientes virtuais de aprendizagem.
Questões norteadoras
- Que conceito de autonomia devemos (ou queremos) abordar no contexto dos ambientes virtuais de aprendizagem?
- A autonomia pode ser incentivada? Ou é uma característica nata do ser humano?
- A interatividade pressupõe a autonomia?
- Para o exercício da autonomia, é necessária a possibilidade da interatividade?
- Que ambiente (ou ambientes) de aprendizagem utilizar na UFBA e como estruturar as atividades dentro de cada um deles de forma a favrecer autonomia e interatividade?
- Como a formação no uso do ambiente virtual pode interferir na autonomia do aprendente?
- O uso de recursos de comunicação (chats, fóruns) por si só é suficiente para promover a autonomia e a interatividade?
- Que tipo de atividades deve ser proposto a fim de incentivar a interatividade e a autonomia?
- Que concepção de tutoria / orientação mais se aplica para promover a interatividade e a autonomia?
REFERENCIAL TEÓRICO
Autonomia, interatividade
- Castoriadis, Paulo Freire, Edgar Morin
- Marco Silva, GEC
Cibercultura
- Levy, Castells, André Lemos
EAD, EOL, novas educações
- Rodrigues e Barcia (2004) - a importância do planejamento na EAD
- CAMPOS, COUTINHO, ROQUE, 2005 - aprendizagem cooperativa e na redefinição dos papéis de alunos e professores na educação online; objetos de aprendizagem na EOL
- LITWIN, 2001 - conceituação de EAD
- Almeida, Garbulha e Atta (2005) - padronização; recursos multimídia
- Bastos (2005); Wiley (2000) - tratam de objetos de aprendizagem
- Palloff e Pratt (2002) - metodologias para a EOL
- Pierre Levy, Belloni, José Mauel Moran,
- Marcos Silva, André Lemos, Edméa Santos, Nelson Pretto, Bonilla, GEC, Teresinha Fróes, etc.
Formação de professores
- Larrosa, Tardiff, Maria Isabel Cunha, Josso
LMS, AVAs e outras tecnologias para EOL
- Moodle, Teleduc, PII, Aulanet, e-proinfo, blackboard, webct, etc.
Teorias/abordagens pedagógicas para a EAD (???)
- Sócio-construcionismo, interacionista, andragogia, humanista, pedagogia da autonomia, etc.
Políticas públicas para a EAD no Brasil e políticas para a EAD na UFBA
METODOLOGIA / CRONOGRAMA
Primeiro ano
- estudo e sistematização sobre EAD, EOL, cibercultura (pesquisa bibliográfica e eletrônica)
- identificação e análise das iniciativas de EAD e EOL na UFBA (pesquisa documental, pesquisa participativa)
Segundo ano
- estudo e sistematização sobre cibercultura, pós-modernismo (?), autonomia, interatividade
- identificação e análise das iniciativas de EAD e EOL na UFBA (pesquisa documental, entrevistas)
- atuação no campo de pesquisa - curso de licenciatura em matemática a distância pela UAB
Terceiro ano
- qualificação
- atuação no campo de pesquisa - curso de licenciatura em matemática a distância pela UAB
- análise e sistematização das estratégias identificadas no campo
- início da redação da tese
Quarto ano
- consolidação das estratégias identificadas
- redação da tese
- defesa da tese
ESTRUTURA DA TESE