Difference: TrabalhoOrientado (9 vs. 10)

Revision 1002 Mar 2005 - DaisyFonseca

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Artigo coletivo

Line: 47 to 47
  Relação com capitulo X do Cibercultura do Levy (Daisy)
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Essa relação com o saber como afirma Charlot (2000:78-79),é uma relação com o mundo de significados, mas também como espaço de atividades e que se inscreve no tempo. Nessa relação do sujeito com o saber e com o mundo, com ele mesmo e com os outros; implica uma relação como um conjunto de significados, como sistemas simbólicos, notadamente a linguagem; o espaço de atividades se situa em uma atividade do sujeito, a questão da relação é estabelecida com o sujeito ao se relacionar com algo que lhe é externo; a relação com o saber é uma relação como tempo, esse tempo se engendra com o da espécie humana na transmissão das gerações de momentos significativos,por ocasiões significativas que podem ser de rupturas ou de aventuras humanas, esse tempo se desenvolve em três dimensões: o passado, o presente e o futuro. Assim, essa analise se desenvolve com relação ao o sujeito singular se inscreve num espaço social.
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Na compreensão de Pierre Lévy (2000:161-162) o saber na contemporaneidade significa a capacidade de enfrentar ondas, redemoinhos, as corrente e os ventos contrários em uma extensão plana, sem fronteiras e em constante mudança. Segundo o autor não existe mais espaços para a hierarquização do conhecimento.
 
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Nesse sentido a Internet se circunscreve como espaço social amplo no qual os sujeitos podem se estabelecer em diversas relações sociais no mundo no qual as relações podem ser estruturadas a partir de um campo de disponibilidade e caminhos que se abrem com esse aporte tecnológico.
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Assim, o autor propõe uma reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e da formação na cibercultura fundada em uma análise das mutações contemporânea da relação com o saber. Três aspectos devem ser analisados: o primeiro a velocidade de surgimento e de renovação dos saberes e savoir-fair; o segundo relacionado diretamente com o trabalho - o trabalho na contemporaneidade significa cada vez mais aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos; o terceiro - no ciberespaço comporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam determinadas funções cognitivas humanas: memória, imaginação, percepções, raciocínio. Essas tecnologias intelectuais favorecem: a uma nova forma de acesso à informação - via navegação por hipertextos, pesquisa em sites de buscas e novos estilos de raciocínio e de conhecimentos como a simulação.
 
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Assim, a relação com a rede mundial de computadores avança significativamente como reflexo cultural do momento em que vivemos, a qual influencia e expande os saberes, os relacionamentos, as identidades e as comunicações o que proporciona mudanças nos padrões, papéis e funções existentes na sociedade.
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Como palco para essas simulações encontra-se o ciberespaço como um fenômeno gerado por demandas sociais e também pela crise dos paradigmas, ocorrida na passagem do século XX para o XXI. No bojo desse fenômeno, e frente às possibilidades advindas do ciberespaço, os saberes se reconstroem e cresceram na rede de modo expressivo. No estabelecimento de interconexões e as redes colaborativas são fenômenos dinâmicos de uma sociedade que propiciam [...] esse novo suporte de informação e de comunicação emergem gêneros de conhecimento inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento dos conhecimentos. (LEVY, 2000:167). Nesse sentido a rede a rede web se circunscreve como reflexo cultural do momento em que vivemos, a qual influencia e expande os saberes, os conhecimentos os relacionamentos, as identidades e as comunicações o que proporciona mudanças nos padrões sociais e educacionais.
 
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OBS: PESNSO QUE ESTA PARTE SOBRE A CULTURA PODE SER SUPRIMIDA DO TEXTO.
  Para evidenciar alguns aspectos sobre a cultura, optou-se inicialmente pontuar alguns aspectos teóricos referentes à cultura, em seguida busca-se estabelecer nexos da questão cultural via o uso da Internet enquanto a rede mundial de computadores.
Line: 110 to 113
  Portanto, as discussões aqui iniciadas não foram finalizadas e várias e diversos elementos devem ser acrescidos ao texto, ele é um estudo preliminar sobre o tema para ser reconstruído.
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Restos
 
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O entrelace de características e funções dessas categorias elementares da comunicação refletem diretamente no campo educativo, uma vez que os sistemas educativo e comunicativo estão imbricados, ou seja, em nossa vida cotidiana utilizamos lógicas e linguagens variadas – sistema comunicativo – para interagir com os outros e com o mundo, o que culmina num processo de ressignificação desse mundo – processo educativo. Teríamos então, em decorrência da implosão da Teoria da Comunicação, também uma implosão da “Teoria Pedagógica” tradicional?

Por um lado, na prática pedagógica dos professores da escola básica, no geral, ainda não temos presenciado essa implosão. O que temos presenciado é um sentimento de que os métodos tradicionais não são mais suficientes para fundamentar os movimentos, desejos, relações e práticas contemporâneos. Por outro lado, temos presenciado a proposição de várias experiências, ainda pontuais, que procuram incorporar as características do ciberespaço e apontam para “novas educações” [eh olhando o que o Sartre-COC estao fazendo, me pergunto: como estah se dando esta "incorporacao"? essas "novas educacoes" podem ir de extremos como aponta Boni (mesmo q isto ainda me pareca nao muito bem compreendido) ate a outros extremos que me parecem bem apocalipticos...](-- Main. Adriane Halmann - 14 Feb 2005)

Nessas experiências, o modelo comunicacional da transmissão de informações é substituído por dinâmicas interativas; as tradicionais funções do professor (emissor), aluno (receptor) e conteúdo (mensagem) tendem a imbricar-se; passa-se a utilizar uma multiplicidade de fontes e canais online, de forma que temos uma excessiva produção de signos-mensagem e produtos em circulação em rede, sendo que todos os sujeitos envolvidos passam a ser co-autores dos processos de aprendizagem. Ou seja, “na sala de aula interativa a aprendizagem se faz com a dialógica que associa emissão e recepção como pólos antagônicos e complementares na co-criação da comunicação e da aprendizagem” (Silva, 2000).

O desafio é alargar essas experiências de forma a que efetivamente provoquem a implosão dos modelos tradicionais?

A cibercultura traz novos desafios à educação. A cibercultura para Lemos (2003) é um tipo de cultura que emerge das tecnologias digitais e que está presente na sociedade contemporânea sendo vivenciada a todo o instante por meio de tvs a cabo e satélite, internet, palm, celular, caixas eletrônicos...

Contudo apesar de já estarmos na cibercultura pouco tem se discutido sobre seus limites e possibilidades. Em geral encontramos dois grupos de pessoas a classifica dentro de uma lógica pessimista ou otimista ou como sugere McLuhan? “apocalípticos e integrados”.

Na contemporaneidade, os computadores em rede são objetos que, culturalmente, influenciam a vida das pessoas que estabelecem relações através dessas máquinas. Entre os elementos tecnológicos, a Internet, especialmente, produz significativas alterações nas formas de conhecimento, de identidade, de relacionamento e comunicação.

  (Acho q qdo fala de conhecimento, dah pano p manga. Temos a necessidade de novos conhecimentos, e, consequentemente, novas formas de armazena-lo - vejam so o que sao os museus virtuais, eh uma doideira! - , novas formas de se relacionar com o conhecimento - a ciencia vai se relacionando com as humanidades e comeca-se a dar importancia para outras coisas, fazer ciencia ganhou novos significados -, novos modos de produzir conhecimento - a algum tempo atras, quem imaginaria construir um texto em uma plataforma de construcao coletiva?)... -- Main. Adriane Halmann - 14 Feb 2005
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 REFERÊNCIAS BONILLA, Maria Helena; PICANÇO, Alessandra Assis. Tecnologia e Novas Educações. In: II Colóquio Luso-brasileiro sobre questões curriculares, 2004, Rio de Janeiro: UERJ. p. 3473-3488.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
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CHARLOT, Bernad. Da relação como saber; elementos para uma teoria, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. CHAUÍ, Marilena. Cultura e racismo. Princípios, São Paulo: Ática, n.29 maio/jul.1993.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
 LEMOS, André. Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época. In: LEMOS, André e CUNHA, Paulo (orgs.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Algre: Solunas, 2003.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. 264 p.
MARQUES, Mario Osorio. A escola no computador: linguagens rearticuladas, educação outra. Coleção fronteiras da educação Ijuí: Ed. Unijuí, 1999. 216 p.
 
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