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Este estudo teve como objetivo analisar as práticas gerenciais de sete indústrias de Vitória da Conquista, frente ao consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores. Foram identificadas a percepção dos gestores sobre as práticas adotadas nas respectivas organizações. Adota-se como referencial teórico os modelos explicativos do consumo de substâncias psicoativas divididos em três grandes eixos: saúde, religiosidade e psicosocial. Participaram do estudo sete empresas de Vitória da Conquista, onde foram entrevistados os diretores e gestores como informantes-clave. Entrevistaram-se também, três instituições que atuam diretamente com saúde do trabalhador: SESI, FUNDACENTRO e CESAT. Esta investigação é de natureza descritiva, transversal, usando entrevistas e questionários para coletas de dados. As práticas e a percepção dos gestores foram analisadas e sistematilizadas adotando a estratégia metodológica de mapas cognitivos, o que possibilitou organizar as falas dos entrevistados por ordem e freqüência de evocação do tema. Os principais resultados indicam que as práticas, gerenciais se limitam a encaminhamentos para instituições religiosas (comunidades terapêuticas), respaldando sua internação à questão de cunho moral e religioso. Assim, atribui-se toda a responsabilidade de problemas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas apenas ao trabalhador, não desenvolvendo ações de prevenção, de redução de danos e de tratamento por iniciativa própria, uma vez que a Legislação trabalhista não regulamenta ações de saúde para esta área. Finalmente, este estudo permite indicar o fato de não haver políticas específicas que regulem legalmente o consumo de substâncias psicoativas entre trabalhadores, como uma questão de saúde e conseqüentemente de co-responsabilidade das empresas, juntamente com a família, o trabalhador e o Estado.
META FORM |
name="WebObraForm" |
FORM FIELD Título |
Ttulo |
Práticas organizacionais frente ao consumo de substâncias psicoativas: um estudo em indústrias de Vitória da Conquista |
FORM FIELD Autor |
Autor |
SOUZA, Ana Mara Dutra |
FORM FIELD Ano |
Ano |
2005 |
FORM FIELD FormatoDaObra |
FormatoDaObra |
Dissertação de Mestrado |
FORM FIELD Instituição de Origem |
InstituiodeOrigem? |
Universidade Federal da Bahia |
FORM FIELD Estado Instituição |
EstadoInstituio? |
Bahia |
FORM FIELD Local Tema |
LocalTema? |
Vitória da Conquista |
FORM FIELD Local de Publicação |
LocaldePublicao? |
Salvador |
FORM FIELD Instituição Responsável |
InstituioResponsvel? |
Programa de Pós-Graduação em Administração |
FORM FIELD FormatoDisponivel |
FormatoDisponivel |
Texto integral |
FORM FIELD Número de Páginas |
NmerodePginas? |
91 |
FORM FIELD Idioma |
Idioma |
Português |
FORM FIELD Palavras Chave |
PalavrasChave? |
Saúde; Trabalho; Gestão de Pessoas; Políticas Públicas |
FORM FIELD Resumo |
Resumo |
Este estudo teve como objetivo analisar as práticas gerenciais de sete indústrias de Vitória da Conquista, frente ao consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores. Foram identificadas a percepção dos gestores sobre as práticas adotadas nas respectivas organizações. Adota-se como referencial teórico os modelos explicativos do consumo de substâncias psicoativas divididos em três grandes eixos: saúde, religiosidade e psicosocial. Participaram do estudo sete empresas de Vitória da Conquista, onde foram entrevistados os diretores e gestores como informantes-clave. Entrevistaram-se também, três instituições que atuam diretamente com saúde do trabalhador: SESI, FUNDACENTRO e CESAT. Esta investigação é de natureza descritiva, transversal, usando entrevistas e questionários para coletas de dados. As práticas e a percepção dos gestores foram analisadas e sistematilizadas adotando a estratégia metodológica de mapas cognitivos, o que possibilitou organizar as falas dos entrevistados por ordem e freqüência de evocação do tema. Os principais resultados indicam que as práticas, gerenciais se limitam a encaminhamentos para instituições religiosas (comunidades terapêuticas), respaldando sua internação à questão de cunho moral e religioso. Assim, atribui-se toda a responsabilidade de problemas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas apenas ao trabalhador, não desenvolvendo ações de prevenção, de redução de danos e de tratamento por iniciativa própria, uma vez que a Legislação trabalhista não regulamenta ações de saúde para esta área. Finalmente, este estudo permite indicar o fato de não haver políticas específicas que regulem legalmente o consumo de substâncias psicoativas entre trabalhadores, como uma questão de saúde e conseqüentemente de co-responsabilidade das empresas, juntamente com a família, o trabalhador e o Estado. |
FORM FIELD Link |
Link |
Dissertação de Mestrado |
FORM FIELD Referência para Citação |
RefernciaparaCitao? |
SOUZA, Ana Mara Dutra. Práticas organizacionais frente ao consumo de substâncias psicoativas: um estudo em indústrias de Vitória da Conquista. Salvador: A. M. D. SOUZA, 2005. 91 páginas. |
FORM FIELD Observação |
Observao |
Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFBA. |
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