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De acordo com os periódicos, a pesquisa foi feita em São Paulo, com 4.335 pacientes de Unidades Básicas de Saúde, Programa Saúde da Família e Centros de Tratamento DST/AIDS da Unifesp, para os quais foram aplicados o teste de triagem de envolvimento com álcool, tabaco e outras substâncias (ASSIST), criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O uso problemático do álcool é um dos dez problemas de saúde selecionados pelo Ministério da Saúde como prioridade de atenção pelo Programa Sáude da Família e a Intervenção Breve é uma das técnicas recomendadas pelo Ministério da Saúde, pela OMS e pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Ela consiste na orientação à usuários que apresentam condições de desenvolverem dependência. Através de uma abordagem terapêutica com duração média de 20 a 30 minutos, a Intervenção Breve tem por finalidade incentivar o usuário a adotar um padrão de comportamento que o proteja dos riscos e danos de uma potencial dependência.

Para o Estado de São Paulo, a pesquisadora Vânia Vianna, que é integrante do grupo responsável pelo estudo, explicou algumas vantagens da técnica como a "facilidade de ser aplicada por qualquer profissional da área da saúde (desde que treinado adequadamente), além de não utilizar, em nenhum momento, medicação farmacológica durante o tratamento."

No Brasil, a Unifesp é responsável pelo ensino da técnica de Intervenção Breve ao público dos cursos de educação à distância do Ministério da Saúde e da SENAD, como o SUPERA (voltado para profissionais de saúde), o Fé na Prevenção (para lideranças religiosas) e o Prevenção para Educadores. Além das capacitações promovidas pela UNIFESP em parceria com o governo federal, a técnica também fundamenta as atividades desenvolvidas pelo serviço Viva Voz da SENAD em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).