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“Pense em saúde, não pense em drogas”, com essa frase a ONU comemorou o último 26 de junho. A iniciativa agradou diversos setores sociais, principalmente alguns veículos da imprensa como a UOL, a Rede TV! e até mesmo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Contudo, esse dia ainda é encarado por alguns como pejorativo e criminalizante. Alguns desses “ativistas” - como são chamados – realizaram uma ação cultural no Rio de Janeiro, convidando a população a combater a hipocrisia e o preconceito. A manifestação tomou lugar no Coqueirão do Posto 9, em Ipanema, e chamou atenção para a ineficácia das políticas de controle, além dos “efeitos danosos e contraproducentes sobre a população em geral” como diz o convite, feito pelo Psicotropicus, o Centro Brasileiro de Políticas de Drogas.

A postura é apoiada por alguns nichos simpáticos a uma visão mais antropológica e social do “problema” das drogas, como o blog Enteogenico, o Portal São Francisco e o Instituto de Prevenção e Pesquisa em Álcool e Outras Dependências (IPPAD). Entre os argumentos, acredita-se que esse “combate hipócrita” às drogas resulta em mais danos do que as próprias substâncias na sua relação com os usuários.